Se procurar a definição de nirvana no dicionário provavelmente encontrará qualquer coisa deste tipo: “RELIGIÃO, FILOSOFIA no budismo, beatitude correspondente ao estado último de transcendência (com consequente libertação definitiva do sofrimento e superação do samsara), decorrente da supressão dos desejos e da consciência individual” (Dicionários Porto Editora).

O que o dicionário não diz é que este é o nome de uma das bandas mais famosas de sempre a tocar música grunge, um estilo que mistura punk, indie rock e heavy metal e se caracteriza pelo som distorcido, aparência desleixada dos próprios músicos e letras pouco claras, com temas como a alienação social, o abuso e o trauma. Os Nirvana foram fundados em 1987 pelo guitarrista Kurt Cobain e pelo baixista Krist Novoselic. Apenas 3 anos depois, em 1990, Dave Grohl viria a substituir Aaron Burckhard na bateria. 

Apesar de muita gente apenas conhecer o álbum “Nevermind”, lançado em 1991, como único desta banda ou até só a primeira música do alinhamento deste, a “Smells Like Teen Spirit”, sem dúvida o seu maior êxito, na verdade eles lançaram mais três álbuns de estúdio: “Incesticide” em em 1992, “In Utero” em 1993 e, antes de todos eles, há 30 anos, “Bleach”. Este último seria relançado 3 anos depois, após o sucesso de “Nevermind”, tendo vendido mais de 1.9 milhões de cópias.

Os Nirvana terminariam, literalmente, com um estrondo, com o suicídio de Kurt Cobain em 1994. No entanto, apesar da sua curta carreira de 7 anos, deixaram uma grande marca na história do rock e a sua música continua a ser ouvida hoje em dia por milhões de fãs.