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José Tiago

Como a esmeralda verde tingida de esperanças, como a verdade azul da safira do teu olhar, entre o céu e a terra há o meu pai. Pai pleno de humanismo que inspira toda a minha vida. Por onde estou, aonde vou, as tuas palavras sabedoras, as tuas ações grandiosas são rimas de amor, são leito de estrelas cintilantes e sol ardente.

Pai é paleta de cores, conselheiro, inteligente, honesto, trabalhador, força impar a tangir nas fronteiras da família.

Pai são brilhos de alegria explodindo, neste gélido dia 23 de janeiro de 2015.

Pai são murmúrios de coragem e verdade a vibrarem na nobreza do teu coração.

Pai são bagos de ternura, aroma mágico capaz de eternizar e de envolver, harmonicamente, e com nascentes de esperança os empenhados, dinâmicos, conscientes, criativos, sensíveis, bonitos e alegres netos, Eduardo, Carolina, Francisco e João.

Pai é ainda uma ilha de areias finas, mar calmo e brisa suave ao chamar pela Fernandinha e pelo Jorge.

Pai é também noite de luar cheio e prateado ao abraçar a singular e afetuosa Clotilde.

Pai é um cântico de flores alegres que faz da sua irmã Lourdes um receptáculo de musselines e um hino à família.

Num mundo marcado por tantos atos repudiáveis, imune ao tempo, o meu Pai reconstrói também o quotidiano com o abraço amigo e sincero da requintada e elegante Manuela e com a afetuosidade do sincero e tranquilo Carlos Alberto.

Pai é grandeza de viver, num barco encantado de mim e da nossa família e, do que por ele sinto.

O meu Pai será sempre o meu “Barco” branco, o meu céu azul, o meu mar de prata.

Com o brilho deslumbrante dos diamantes e o amor eterno que te tenho, digo-te:

Adoro-te.

Um beijo da filha

Fernanda Tiago

 

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