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Junho de 2021

 

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Palavras que marcam

     
Nuno Camarneiro,  "No meu peito não cabem pássaros"
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No dia onze de outubro de dois mil e vinte e três, a turma do 11.º Ano, do Curso Profissional Técnico de Multimédia, assistiu ao espetáculo “Vem respirar magia”, no teatro Municipal de Bragança, usufruindo, assim, de uma aula de Português, em contexto diferenciado.

Na segunda quinta-feira do mês de outubro, este ano no dia 12 de outubro, assinalou-se o Dia Mundial da Visão. É uma iniciativa da Organização Mundial da Saúde desde 1998, que tem como objetivo chamar à atenção para os problemas associados à visão, tais como a cegueira e a baixa visão.

O Teatro Municipal de Bragança é uma importantíssima peça no lazer e na motivação do conhecimento e da cultura para a população da pequena cidade do nordeste de Portugal.
Nesse sentido, a turma D do nono ano do Agrupamento de Escolas Abade de Baçal realizou uma visita guiada ao Teatro do município brigantino, na tarde da terça-feira do dia três de outubro de 2023. Este imponente equipamento foi inaugurado em 2004, pelo Primeiro-ministro português da época, Doutor Durão Barroso. A obra arquitetónica, de enorme valor cultural, foi projetada pelo arquiteto português Filipe Oliveira Dias.
Assim que entrámos no “foyer” do edifício, que se situa diante da Praça Cavaleiro Ferreira, fomos calorosamente recebidos pela Professora de Arte Dramática, Leonor Afonso, responsável pela Produção, que nos iria servir de guia durante a visita. De imediato, proporcionou-nos uma atividade de grupo, na qual conseguimos verificar um importante aspeto teatral: a confiança entre os intérpretes. Seguidamente, observámos uma obra da conceituada artista plástica natural do distrito de Bragança, Graça Morais, que se encontrava exposta na parede da entrada do Teatro. A obra levou os estudantes a pensar sobre as diferentes formas como as pessoas interpretam as exposições, tal como as peças teatrais. Tivemos a oportunidade de conhecer e questionar o diretor do Teatro Municipal de Bragança, Doutor João Cristiano Cunha. Este pôde falar-nos da importância do seu trabalho e da relevância de frequentar o Teatro. Posteriormente, descemos as escadas que nos levaram ao recinto que antecede a sala de espetáculo, no qual verificámos a presença de placas que homenageiam nomes de personalidades portuguesas, internacionalmente conhecidas, tais como Rui Veloso, Ruy de Carvalho, Jorge Palma, Eunice Muñoz, entre muitos outros. Rapidamente, a nossa cicerone explicou à turma que tais registos visam celebrar importantes artistas que já haviam estado no Teatro do Município Brigantino.
De seguida, recebemos máscaras plásticas para que, nos dias seguintes, pudéssemos decorá-las com alusões ao trabalho e à vida de artistas do nosso agrado, e, após a incontornável “foto de família”, fomos convidados a ver a sala onde são operados a luz e o som. Nesta, pudemos falar com um técnico que nos explicou a sua função para a realização dos eventos. Assim que entrámos na sala de espetáculos – auditório – assombrámo-nos com o seu tamanho e modernidade, com cerca de quatrocentos lugares disponíveis na plateia. Tivemos a hipótese de nos sentar nas cadeiras que representam um instrumento musical, a harpa. Foi-nos dito pela professora Leonor Afonso que assentos iguais estão na sala de imprensa da Casa Branca, situada na capital dos Estados Unidos da América, Washington. Posteriormente, subimos ao palco onde dois técnicos nos apresentaram os vários elementos daquele complexo e fascinante local. Surpreendentemente, foi-nos dada a oportunidade de nos deitarmos ali, respirando o ar magnético de tão carismático lugar. Visualizámos, de seguida, os camarins, que têm capacidade para sessenta e oito artistas, e o subpalco.
Por conseguinte, pude constatar que este edifício cultural brigantino é moderno, bem equipado e confortável. Além disso, verifiquei que está aberto ao público durante onze meses, por ano, fechando para férias, somente, no mês de agosto.
Assim sendo, considero este teatro nordestino um relevante local, no qual a população de Bragança e das regiões circundantes pode aprender muito sobre diferentes assuntos atendendo à diversidade de espetáculos, que incluem dança, música, teatro, ou magia, entre outras formas de arte. O Teatro Municipal de Bragança recebe, também, uma vez por ano, peças de teatro dos Agrupamentos de Escolas da cidade, em particular da Escola Secundária Abade de Baçal, permitindo desta forma dar a conhecer este mágico local aos alunos, na sessão dedicada aos estudantes. Consecutivamente, penso que a instituição nos oferece eventos por um preço acessível, sendo alguns gratuitos. Desta forma, aconselho vivamente os habitantes de Bragança a frequentarem o Teatro Município, uma vez que este nos pode oferecer inúmeras formas de cultura e conhecimento, permitindo simultaneamente que as pessoas desta pequena cidade tenham mais momentos de lazer.
Em suma, concluo que o Teatro Municipal de Bragança é de extrema importância para os brigantinos, dado que os eventos que aí decorrem com regularidade são uma fonte de cultura e lazer, permitindo uma melhor qualidade de vida aos seus frequentadores. Este permite colocar Bragança no mapa de Portugal e da Europa do ponto de vista cultural, contribuindo para a felicidades do público que sabe reconhecer o seu valor.

 

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